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Cuiaba, Mato Grosso, Brazil
Farmacêutico, atualmente ocupando o cargo de Presidente do Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso, Diretor Sindical e Diretor Regional do Centro Oeste da FENAFAR. Atuo como Professor Universitário e Farmacêutico do SUS. Não sou e nem quero ser "palmatória do mundo", mas procuro fazer minha parte!

domingo, 6 de abril de 2014

Farmácia Estabelecimento de Saúde pode entrar em Discussão!

Caras Farmacêuticas, caros Farmacêuticos e Cidadãos Mato Grossenses,
Nas próximas semanas podemos presenciar uma mudança profunda no que entendemos e conhecemos como Farmácia. O projeto de lei número 4385/94 poderá ser votado na Câmara dos Deputados, em Brasília – DF. Para que a gente entenda bem o que isso significa, farei um brevíssimo resumo do seu contexto.
Antes de seguir, é preciso dizer a todos os Farmacêuticos e à Sociedade, que essa é a hora de nos mobilizarmos como nunca, pois o futuro da nossa profissão e dos cuidados à saúde da população está em jogo.
Em 1994 a Ex-Senadora da República, Sra. Marluce Pinto, apresentou um Projeto de Lei no Sendo Federal (o PLS nº 4385/94), que entre outras coisas tirava a necessidade das Drogarias de terem Farmacêuticos durante todo o horário de funcionamento, alterando o artigo 15 da Lei nº 5991/73. Além disso, esse projeto original dá direito ao auxiliar de farmácia, portador de diploma de curso profissionalizante de nível médio ser responsável técnico pelas drogarias. Ou seja, esse projeto claramente seria um desastre para a profissão farmacêutica e colocaria em risco toda a sociedade brasileira.
Pois bem, eis que surgiu o Deputado Federal Ivan Valente e apresentou um Substitutivo ao Projeto da ex-Senadora  Marluce Pinto. Esse Substitutivo Ivan Valente (como ficou conhecido o projeto) é o que nós consideramos mais adequado para a profissão farmacêutica e para a sociedade em geral, pois ele passa a estabelecer a Farmácia como um Estabelecimento de Saúde e não mais sendo tratada como um comércio simples, mantendo a necessidade clara de se ter farmacêutico durante todo o horário de funcionamento. Lembramos que não se trata de uma defesa corporativa aqui. Tratamos sim, do direito da população a um cuidado capacitado e competente de sua saúde. Tratamos aqui do direito a uma Assistência Farmacêutica de qualidade, o que não será possível sem o farmacêutico.